Os professores do ensino superior observam uma nova greve por tempo indeterminado desde a última segunda-feira (9.5), depois de nao verem satisfeitas as suas reclamações pela entidade patronal.
Suspensa há um mês e com o braço de ferro entre as duas partes a manter-se, os docentes partiram para a paralisação por constarem uma alegada “falta de vontade política do governo em satisfazer as reivindicações”.
Fontes do Sindicato dos Professores do Ensino superior dizem que o “o governo está intransigente por só ter 6% para oferecer”.
Uma circular do governo orienta a marcação de faltas aos professores faltosos, posição considerada de arrogante pelos sindicalistas.
A greve no ensino superior começou em Janeiro e esteve suspensa durante 30 dias.
Além do aumento salarial, os professores exigem melhores condições laborais, pagamento da dívida pública e eleições dos corpos directivos nas unidades orgânicas da Universidade Agostinho Neto.